quinta-feira, 3 de maio de 2012

CAPACITAÇÃO DA REDE DE PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE COMPONENTE III

 CAPACITAÇÃO DA REDE DE PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE COMPONENTE III 

Módulo I – Conteúdos Específicos

Sant’Ana do Livramento – 07 e 08 de Maio de 2012


 

P R O G R A M A



1º Dia – 07 de maio de 2012 - manhã


08h00 – Recepção

08h30 – Documentário Canto de Cicatriz, de Laís Chaffe – Coletivo Feminino Plural

09h10 – Abertura

Coordenação: Prefeitura Municipal de Sant’Ana do Livramento

09h40 – Metodologia do PAIR/PAIR MERCOSUL - Projeto “Rede Regional de Luta contra o Tráfico de Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual na Região do MERCOSUL” http://pair.ledes.net/ / http://ninosur.ledes.net/

Princípios, diretrizes e objetivos; Estrutura organizacional e funcionamento; Percurso metodológico; Estratégia metodológica do PAIR MERCOSUL

Apresentação:

§  Representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) / Programa Escola de Conselhos da UFMS

§  Representante da Secretaria de Estado da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH)

10h20 – Intervalo para o Café

Proteção dos Direitos Humanos Sexuais de Crianças e Adolescentes e o Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes: marcos conceituais

§  Ementa: Compreender o fenômeno da violência contra a infância e adolescência como historicamente construída e multideterminada. Reconhecer a complexidade do fenômeno evitando a linearidade do pensamento no que diz respeito à sua compreensão e etiologia. A abordagem histórica da infância e adolescência deve subsidiar a compreensão da construção do modo de pensar e agir da sociedade em relação a essas pessoas. Refletir sobre as representações sociais no que se referem: (a) naturalização e banalização do fenômeno da violência; (b) associação/generalização de que as questões econômicas são determinantes para a ocorrência da violência; (c) caracterização de infância e adolescência no que diz respeito aos limites legais de idade; (d) erotização da infância e adolescência, em particular na perspectiva da construção de identidade sexual; (e) identificar tipos, conceitos, contextos, causas e conseqüências da violência contra crianças e adolescentes; Refletir sobre a reprodução da violência nas instituições, inclusive na família.

 

§  Objetivos:

-      Compreender os principais aspectos da violência sexual contra crianças e adolescentes, relacionando-os com fatores históricos e sociais;

-      Descrever a interconexão da violência sexual com as demais formas de violência contra crianças e adolescentes: a violência estrutural, a violência física, a negligência e a violência psicológica;

-      Identificar o papel da mídia na banalização/prevenção da violência.

10h40 – Parte I – Sociedade, Cultura e Violência

Palestrante: SUGESTÕES: Representante da hierarquia da SJDH (Departamento de Direitos Humanos, Departamento de Justiça), e docentes das universidades regionais

Coordenação:

§  Programa/Conteúdo:

-      Infância e adolescência: História Social e Concepções

-      Violência estrutural e vulnerabilidade acrescida

-      Desfazendo representações e reconhecendo princípios

-      Violência e exclusão social – fenômeno multidimensional

-      Gênero, orientação sexual  e a construção da identidade sexual

-      Raça e etnia

-      Concepções de sexualidade

-      Diversidade dos comportamentos manifestos na infância e adolescência (?)

-      A mídia e a cultura da violência - Identificar o papel da mídia na banalização/prevenção da violência

-      A cultura da violência das/nas instituições: Família, escola, instituições de saúde, instituições de atenção e proteção

11h20 – Debate  

12h00 – Intervalo para almoço

 

1º Dia – 07 de maio de 2012 - tarde


 

13h30 – Vídeo – Que Exploração é Essa? Canal Futura e Childhood

http://www.queexploracaoeessa.org.br/ / http://www.futura.org.br/ / http://www.wcf.org.br/

Proteção dos Direitos Humanos Sexuais de Crianças e Adolescentes e o Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes: marcos conceituais

14h00 – Parte II – Tipos de Violência contra a Infância e Adolescência

Palestrante: Professora Simone Paludo, da FURG (CONFIRMADO)

Coordenação:

§  Conteúdo:

-      Abuso sexual, exploração sexual comercial, pedofilia, crimes de internet, pornografia, tráficos para fins sexuais: Caracterização (sinais apresentados pelas crianças e adolescentes) identificação, tipos, conceitos causas e conseqüências

14h50 – Debate  

15h20 – Sistema de garantias dos direitos da criança e do adolescente (SGD) - limites e possibilidades na atuação

Palestrante:

Coordenação:

§  Ementa: Reconhecer e delimitar as competências e atribuições dos atores e das instituições que integram o sistema de garantia de direitos para o segmento infanto-juvenil, identificando os limites e a possibilidade de cada um dos atores/instituições envolvidos, visando otimizar as estratégias de atuação e minimizar a sobreposição de competências e/ou desarticulação das ações

§  Objetivos

-      Reconhecer os direitos das crianças e adolescentes, no âmbito dos Direitos Humanos

-      Compreender as atribuições e competências do sistema de Garantia de Direitos

§  Conteúdo:

-      Competências: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Municipais de Assistência Social, Educação e Saúde

-      Competências: Conselhos Tutelares, Segurança Pública (Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária – estadual e federal), Defensorias Públicas, Ministério Público e Juizados da Infância

-      Compromisso da sociedade no enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, observada a realidade local (lideranças comunitárias e associações)

16h10 – Intervalo para café

16h30 – Legislação brasileira e a violência sexual contra crianças e adolescentes:

Palestrante: SUGESTÕES: Juiz da Infância local, Promotor Público (da Infância) local

Coordenação:

§  Conteúdo:

-      Constituição Federal do Brasil; Identificar os Princípios Fundamentais do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); Código Penal; Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), Notificação Compulsória, Crimes pela internet

17h20 – Debate

18h00 – Encerramento das atividades do 1º dia

 

2º Dia – 08 de maio de 2012 - manhã


 

08h30 – Rede de Proteção da Criança e do Adolescente e o Enfrentamento da Violência Sexual

Palestrante: SUGESTÕES: CRAI, docentes de universidades regionais

Coordenação:

§  Ementa: Refletir sobre a necessidade do funcionamento de uma rede articulada e integrada de atenção para que as ações sejam eficientes e eficazes de forma a impedir ações pontuais, não conexas. Pensar métodos de avaliação da rede de atenção. Apresentar e discutir experiências bem sucedidas. – ABORDAR A PREVENÇÃO E O ATENDIMENTO (pg 4 do Anexo I – Montevideo)

§  Objetivos

-      Compreender o conceito de rede

-      Identificar a estrutura da organização da rede de proteção dos direitos da criança e do adolescente (Art.227 da CF/1988 e Art 86 do ECA/1990 –“... conjunto articulado de ações...”)

-      Identificar o funcionamento adequado de uma rede de proteção

§  Conteúdo

-      Redes de proteção: estratégias prepositivas de integração e qualificação do Sistema de Garantias, Proteção e Atenção

-      A “não-intervenção”como um dano secundário

-      Papel dos profissionais que realizam o atendimento e a prevenção

-      Experiências bem sucedidas na área de prevenção e do atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual e no atendimento ao agressor

-      Fatores que dificultam a constituição da rede de proteção

-      A avaliação dos programas, como estratégia de manutenção da qualidade das intervenções

09h20 – Práticas das políticas setoriais e suas conexões na rede de proteção da criança e do adolescente – ênfase no enfrentamento da violência sexual abordando a prevenção e o atendimento

Painelistas: Representantes dos serviços de saúde, educação, assistência social, segurança pública (Polícia Civil, Brigada Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal), cultura, esporte e lazer, turismo, conselho tutelar, Ministério Público, Defensoria Pública, Juizado da Infância e da Juventude (IDENTIFICAR OS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO PARA INTEGRAR O PAINEL) (10 minutos para cada serviço)

Coordenação: SUGESTÕES: Professor da Universidade da Região ou conselheiro dos direitos da criança e do adolescente

§  Objetivos

-      Compreender o fluxo de atendimento da rede, evitando a superposição de ações que pode revitimizar crianças e adolescentes

-      Identificar os danos que a própria rede pode propiciar às crianças e adolescentes vítimas de violência sexual por meio de intervenções inadequadas e/ou indevidas

-      Qualificar a rede de proteção com a disseminação de metodologias exitosas no campo do atendimento

§  Conteúdo

-      Como identificar, acessar, atender e encaminhar os casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, Conseqüências de intervenções indevidas (FLUXO DE PREVENÇÃO E ATENDIMENTO – PROTOCOLOS DE DEFESA E ATENDIMENTO – Notificação Compulsória da saúde; FICAI; Disque 100)

-      Experiências bem sucedidas: protagonismo dos serviços, educação social, Saúde e Educação na Escola, PIM, PSF e outras

-      Situações e procedimentos que penalizam a vítima

10h00 – Intervalo para café

10h20 – Continuidade – Práticas das políticas setoriais e suas conexões na rede de proteção da criança e do adolescente – ênfase no enfrentamento da violência sexual abordando a prevenção e o atendimento

12h00 – Almoço 

 

 

2º Dia – 08 de maio de 2012 - tarde


 

 

Apresentação do Plano Operativo Local de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e dos Adolescentes como instrumento de materialização da rede de proteção na questão da violência sexual contra crianças e adolescentes – realizações e limites na sua implementação

§  Conteúdo

-      Produtos do PAIR MERCOSUL no município: Diagnóstico Rápido e Participativo (DRP), Plano Operativo Local de EVSCA, Comissão Local de Monitoramento do POL

-      O POL como instrumento de funcionamento da rede de proteção para a questão do enfrentamento da violência sexual

-      Eixos Norteadores dos Planos Nacional, Estadual e Local

-      Estrutura do POL por eixo norteador do plano: Objetivos do Plano Nacional, Problemas a partir do DRP, atividades/ações, órgãos responsáveis pela execução, parceiros na execução e prazo de execução

-      Realizações e limites na implementação do POL

13h30 – Contextualização para a construção do POL

Responsáveis: Escola de Conselhos da UFMS, FURG

15h00 – Apresentação do POL

Responsáveis: Comissão Local de Monitoramento do POL

16h30 – Intervalo para café

17h00 – Debate

18h00 – Encerramento do Módulo I

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